PEC pode “dar com uma mão e tirar com duas”, diz Simone Tebet
A senadora Simone Tebet (MDB-MS; foto) disse, nesta quarta-feira (16), temer que a PEC da Gastança, ao permitir o rompimento do teto de gastos sem controle, traga efeitos colaterais que anulem seus benefícios...
A senadora Simone Tebet (MDB-MS; foto) disse, nesta quarta-feira (16), temer que a PEC da Gastança, ao permitir o rompimento do teto de gastos sem controle, traga efeitos colaterais que anulem seus benefícios. A minuta do texto ainda não foi oficialmente apresentada pelo governo de transição.
“Falando como senadora da República e não como alguém que está integrando o grupo de trabalho da transição: essa PEC tem que ser muito bem trabalhada, porque ela pode estar dando com uma mão e tirando com duas”, disse a parlamentar, em entrevista para a CNN Brasil.
“É intolerável a miséria no Brasil e é intolerável que alguma criança passe fome. Mas se não tivermos o mínimo de responsabilidade com o dinheiro público, estaremos dando o Auxílio Brasil e tirando com uma inflação galopante, com juros alto que vai impactar na paralisação da economia, e com isso mais desemprego ou mais emprego formal indo para a informalidade”, continuou a parlamentar.
Ela – que coordena o núcleo de desenvolvimento social do gabinete de transição, disse que o texto pode prever que a verba para o Bolsa Família fique fora do teto de gastos por até quatro anos, desde que haja contrapartidas e compromissos do governo eleito.
A principal seria que o governo petista avance nas reformas administrativas e tributárias – esta segunda, que já está pronta para votar na CCJ do Senado. “Eu advogo que seja por um ano, mas, que se for por quatro anos, que se faça o dever de casa”, ela concluiu.
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