PCO exalta genocida Sinwar como “herói” e glorifica o terror
O partido brasileiro de extrema-esquerda afirmou que o "martírio" de Sinwar "não enfraquecerá a resistência"
Um dia após o governo de Israel confirmar a eliminação de Yahya Sinwar, o partido brasileiro de extrema-esquerda PCO exaltou o chefe do Hamas “herói” em suas redes sociais, glorificando o terror.
“O Hamas confirmou a morte de Iahia al-Sinuar, o herói do Dilúvio de al-Aqsa. Glória para os mártires!”
Em outra publicação, o partido afirmou que o “martírio” de Sinwar “não enfraquecerá a resistência”.
“Iahia al-Sinuar é um herói de todos os oprimidos. Seu martírio não enfraquecerá a resistência. Os palestinos sabem muito bem que o caminho dos mártires levará a libertação da Palestina.”
O PCO também compartilhou uma charge de Kamal Sharaf, na qual o genocida é retratado sendo atingido por flechas enquanto sustenta a bandeira da Palestina com as mãos ensanguentadas.
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O partido da causa terrorista
Desde 7 de outubro de 2023, o PCO intensificou a sua participação em eventos pró-Hamas.
Em 17 de fevereiro, o presidente do partido, Rui Costa Pimenta, esteve reunido com o antigo chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh, eliminado em Teerã, capital do Irã, em 31 de julho.
O partido defende terrorismo do Hamas como “método de luta”.
“Criou-se um misticismo de caráter quase religioso contra o terrorismo. Algo que é muito favorável às forças reacionárias do mundo. O terrorismo é um método de luta, não é um crime, não é uma maldição do inferno“, disse o presidente do PCO em 28 de fevereiro.
Crime
Ao contrário do que diz Pimenta, terrorismo é crime no Brasil, tipificado na lei 13.260, aprovada em março de 2016, durante o governo de Dilma Rousseff.
Em seu segundo artigo, a lei entende terrorismo como “prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública“.
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Sinwar, o arquiteto do 7 de outubro
Embora o PCO enalteça Sinwar, ele foi responsável por liderar o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023, quando 1.200 pessoas foram assassinadas e outras 251 foram levadas como reféns para Gaza.
Sinwar assumiu a liderança do Hamas após a eliminação de seu antecessor formal no cargo, Ismail Haniyeh, em Teerã.
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