Líder do Novo, sobre a soltura de Queiroz: “É realmente a melhor medida para preservar a vida dele?”
Como noticiamos, uma recomendação editada em março pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orientou juízes a soltarem presos dos grupo de risco da Covid-19, motivou a decisão de João Otávio de Noronha...
Como noticiamos, uma recomendação editada em março pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orientou juízes a soltarem presos dos grupo de risco da Covid-19, motivou a decisão de João Otávio de Noronha, presidente do STJ, de tirar Fabrício Queiroz da cadeia e deixá-lo em prisão domiciliar.
Desde o início, a bancada do partido Novo na Câmara tenta suspender os efeitos dessa resolução, como também já mostramos, por exemplo, aqui.
“Sabíamos que essa resolução geraria problemas. Já vimos, desde então, vários casos de bandidos violentos que foram para as ruas e voltaram a cometer crimes. A responsabilidade é do Estado de garantir a saúde do preso”, disse a O Antagonista o deputado Paulo Ganime, líder do Novo.
Especificamente sobre a soltura de Queiroz com base na tal resolução, Ganime afirmou:
“Se tivesse uma medida que realmente justificasse a soltura, como um surto de Covid-19 na cadeia, algo incontrolável e que impedisse o deslocamento dele para outro estabelecimento mais adequado, a gente até poderia concordar. Mas as motivações que levaram Queiroz à prisão não existem mais? A vida dele é importante, até para a investigação. É realmente a melhor medida para preservar a vida dele e as provas?”
Queiroz estava preso desde 18 de junho, quando foi encontrado em Atibaia (SP), no sítio de Frederick Wassef, então advogado de Jair Bolsonaro.
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