Para Barroso, as instituições venceram (e as Forças Armadas também)
Ainda em seu discurso de posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (foto) disse que o país se manteve em "sólida unidade" em defesa da democracia. Isso valeria, inclusive, para os militares...
Ainda em seu discurso de posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (foto) disse que o país se manteve em “sólida unidade” em defesa da democracia. Isso valeria, inclusive, para os militares.
“Em todo o mundo, a democracia constitucional viveu momentos de sobressalto, com ataques às instituições e perda de credibilidade. Por aqui, as instituições venceram, tendo ao seu lado a presença indispensável da sociedade civil, da Imprensa e do Congresso Nacional”, disse Barroso durante seu discurso.
“E, justiça seja feita, na hora decisiva, as Forças Armadas não sucumbiram ao golpismo”, concluiu. Foi Barroso quem, em 2020, durante seu mandato como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), convidou os militares a participar da equipe que analisava a segurança das urnas eletrônicas. Ao fim, os militares foram os únicos a criticar as urnas, acusando o sistema de falhas que nunca chegaram a ser comprovadas — mas que inflamaram os eleitores de Jair Bolsonaro.
Antes, o ministro havia defendido uma “autocontenção” da Suprema Corte frente a outros poderes.
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