Padrasto estuprador é condenado no interior de Santa Catarina
A condenação também se estendeu à mãe da vítima, conforme a denúncia.
O padrasto de uma menina na cidade de Garuva (SC) foi condenado por estupro conforme divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) nesta sexta-feira, dia 20.
O crime ocorreu entre 2016 e 2017, quando a vítima tinha entre 10 e 11 anos e o abusador era seu padrasto.
A condenação também se estendeu à mãe da vítima, conforme a denúncia.
Ela, juntamente com o autor dos abusos, praticou atos libidinosos na frente da menina, chegando ao cúmulo de questionar a criança se ela gostaria que o homem repetisse os atos com ela, o que foi prontamente negado pela menor.
Condenações da mãe e padrasto estuprador
O homem foi sentenciado a oito anos, dois meses e 20 dias de reclusão em regime fechado.
A mãe da menina recebeu uma pena de dois anos de reclusão em regime aberto, embora sua pena tenha sido substituída por duas penas restritivas de direitos.
Essas penas incluem a obrigatoriedade de prestar serviços comunitários e a proibição de frequentar bares, boates e outros locais semelhantes por dois anos.
Além da prisão, o Juíz da Vara Única da Comarca de Garuva determinou o pagamento de indenização por danos morais: R$ 15 mil pelo acusado principal e R$ 5 mil pela ré, visando minimizar o impacto dos crimes sobre a vítima.
Apesar das sentenças, foi concedido aos condenados o direito de recorrer em liberdade.
Padrasto condenado como estuprador
Os atos criminosos aconteceram no período de 2016 a 2017, conforme alegações do MP-SC.
O homem se aproveitou da amizade de suas filhas com a vítima para cometer os abusos. Em uma das instâncias, ele ofereceu dinheiro para que a menina permitisse que ele tocasse seu corpo.
Em outra ocasião, ele entrou no quarto onde a vítima dormia e a molestou sexualmente.
Descoberta do abuso
De acordo com a ação penal pública, tanto a mãe da vítima quanto o abusador praticaram atos libidinosos na presença da menina.
Em determinada noite, enquanto assistiam televisão na sala da residência, o homem e sua esposa começaram atos sexuais na frente da criança.
A mãe então questionou se a menina gostaria que os mesmos atos fossem realizados nela, o que foi negado de forma categórica.
Impacto na comunidade de Garuva
Este caso chocou a pequena cidade de Garuva, levantando questões sobre a segurança e o bem-estar das crianças na comunidade.
Organizações locais têm vindo a público para reforçar a importância de denunciar abusos e estar atentos a sinais de que algo pode estar errado com uma criança.
Caminho para a recuperação
Sistemas de apoio serão cruciais para ajudar a vítima a seguir em frente após o trauma que sofreu.
A Justiça de Santa Catarina permanece vigilante e comprometida em garantir que crimes desse tipo sejam devidamente punidos e que as vítimas recebam o suporte necessário para a sua recuperação.
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