Pacheco sobe o tom e diz que “tem que mudar é a política externa do Brasil”
Rodrigo Pacheco subiu o tom em relação a Ernesto Araújo. "Muito além da personificação ou do exame sobre o trabalho específico de um chanceler, o que se tem que mudar é a política externa do Brasil", disse o presidente do Senado...
Rodrigo Pacheco subiu o tom em relação a Ernesto Araújo.
“Muito além da personificação ou do exame sobre o trabalho específico de um chanceler, o que se tem que mudar é a política externa do Brasil”, disse o presidente do Senado, em rápida conversa com jornalistas antes da sessão do Congresso que analisa o orçamento de 2021.
“Evidentemente que ela precisa ser aprimorada, melhorada, as relações internacionais precisam ser mais presentes. Um ambiente de maior diplomacia. Isso é algo que está evidenciado a todos, não só no Congresso Nacional, mas a todos os brasileiros que enxergam a necessidade do Brasil ter uma representatividade externa melhor do que tem hoje”, acrescentou o senador mineiro.
Pacheco, em sintonia com o que pensa Arthur Lira, creditou à falta de diplomacia parte dos erros no combate à pandemia da Covid.
“Eu considero que nós tivemos muitos erros no enfrentamento dessa pandemia, um deles foi o não estabelecimento de uma relação diplomática de produtividade com diversos países que poderiam ser colaboradores nesse momento agudo de crise que nós temos no Brasil. Então, ainda está em tempo de mudar para salvar vidas.”
Pacheco, no entanto, evitou pedir claramente a demissão de Araújo — leia aqui os nomes cotados para suceder o atual chanceler.
“Questão de saída ou entrada de ministros eu considero que só pode demitir aquele que admite. Esse é o papel do presidente da República, é uma prerrogativa do presidente do presidente da República e ele haverá de tomar as melhores decisões para melhorar o governo. Nossa parte no Congresso Nacional, o que nós temos buscado é colaborar.”
O recado está claro, Pacheco.
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