Os grupos de trabalho no gabinete de transição terão de cumprir três prazos básicos para apresentar seus diagnósticos e sugestões até o dia da posse, em 1º de janeiro. 

A primeira tarefa é apresentar um relatório preliminar, em 30 de novembro. Nele, os coordenadores da transição esperam um “documento sintético, de caráter preliminar, destinado ao início dos trabalhos”. Além das avaliações e propostas primárias, os técnicos devem se debruçar sobre alertas apresentados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e possíveis emergências orçamentárias.

No dia 11 de dezembro, todos os grupos apresentam seus respectivos relatórios finais. Além de uma avaliação histórica, devem sugerir estruturas organizacionais para a futura pasta, assim como portarias e decretos que sejam necessários para o funcionamento desejado. Todos também devem apresentar propostas para os primeiros 100 dias de governo.

Um último deadline ainda está em aberto: após a apresentação do relatório final, o texto será entregue ao futuro ministro indicado da pasta. Isso depende, obviamente, da definição dos primeiros nomes, o que o gabinete de Lula ainda não começou a fazer.