Os suspeitos de sempre
Há muito segredo em torno dos nomes que vão compor o núcleo duro da campanha de Lula à presidência, mas não deve haver surpresa no final das contas. Os suspeitos de sempre farão o que sempre fizeram...
Há muito segredo em torno dos nomes que vão compor o núcleo duro da campanha de Lula à presidência, mas não deve haver surpresa no final das contas. Os suspeitos de sempre farão o que sempre fizeram.
Rui Falcão (foto), que foi coordenador geral da campanha de Dilma Rousseff em 2014, caminha para repetir a função na disputa deste ano.
Falcão presidiu o PT entre 2011 e 2017. Esteve à frente do partido em seu pior momento, quando ele foi desconstruído pela Lava Jato. Lula tem plena confiança nele.
Além disso, Falcão está ligado às alas mais radicais do PT. Tê-lo na campanha impede que esses grupos se sintam escanteados.
Outra figura vetusta que está de volta é Franklin Martins. O ex-ministro, inventor das milícias digitais brasileiras, foi contratado para cuidar da comunicação de Lula.
Finalmente, Celso Amorim, que foi chefe do Itamaraty entre 2003 e 2011, deve ser o principal formulador das teses sobre política externa do programa de governo petista. Depois de se aposentar da carreira diplomática, ele herdou, inclusive, algumas tarefas que antigamente couberam a Marco Aurélio Garcia, o “chanceler paralelo” do PT. Trata-se de manter contato com a esquerda estrangeira, especialmente da Europa e da América Latina.
Como tem dito O Antagonista, o novo Lula é o velho Lula.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)