Os padrinhos dos novos desembargadores do TRF-6
Jair Bolsonaro nomeou em tempo recorde os dez desembargadores que lhe cabiam para compor as 18 cadeiras do novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com sede em Belo Horizonte. Como publicamos antes, alguns foram promovidos por antiguidade e outros por merecimento -- neste caso, com a bênção de alguma autoridade...
Jair Bolsonaro nomeou em tempo recorde os dez desembargadores que lhe cabiam para compor as 18 cadeiras do novo Tribunal Regional Federal da 6ª Região, com sede em Belo Horizonte.
Como publicamos antes, alguns foram promovidos por antiguidade e outros por merecimento — neste caso, com a bênção de alguma autoridade.
Klaus Kuschel, por exemplo, foi apoiado por Nunes Marques, a quem servia como juiz instrutor em seu gabinete no Supremo. Simone dos Santos Lemos Fernandes foi a candidata de João Otávio Noronha, ministro do STJ e principal defensor da criação do TRF-6, batizado de “Noronhão”.
O ex-presidente do STJ também emplacou o advogado Flávio Boson Gambogi, amigo de Otávio Henrique de Noronha, o Tavinho, filho do ministro. Gambogi foi eleito na vaga do quinto constitucional.
André Prado de Vasconcelos foi apoiado pelo presidente do Senado, o mineiro Rodrigo Pacheco. Luciana Pinheiro Costa teve como padrinho o presidente do TRF-1, Ney Bello, vetado para o STJ por Nunes Marques. Pedro Felipe de Oliveira Santos, secretário-geral do STF, teve a bênção de Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques. Enquanto Miguel Angelo de Alvarenga Lopes foi o candidato de Humberto Martins, presidente do STJ.
André Mendonça também emplacou um indicado, o procurador federal Gregore Moreira de Moura, também apoiado pela Associação Nacional dos Advogados Públicos Federais. Também é próximo do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do STJ, e dos ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli, do STF.
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