Chefe da maior milícia do Rio, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho (foto), casou-se em segredo na Penitenciária Laércio da Costa Pellegrino, Bangu 1, com uma mulher que tem pouco mais da metade da sua idade, antes de ser transferido para um presídio federal.

Segundo O Globo, o novo amor do miliciano, de 44 anos, é uma microempresária, de 25 anos, dona de uma confecção de roupas em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Este é o quarto casamento de Zinho.

Matrimônio autorizado pela Seap

A defesa de Zinho pediu autorização à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) para que ele e sua amada pudessem assinar um contrato de união estável apenas dois dias após a prisão do miliciano, em 24 de dezembro de 2023.

Após o deferimento do pedido, a união foi oficializada em 15 de fevereiro.

O noivo não pode beijar a noiva

Zinho não pôde beijar a noiva após o casamento. Como ele está preso, a advogada do miliciano foi responsável por recolher as assinaturas dos noivos para o documento que oficializou a união do casal.

De acordo com o jornal, o casório foi acelerado para que a microempresária tivesse um vínculo oficial com Zinho e pudesse visitá-lo na prisão.

Transferência

A pedido da promotora Simone Sibilio, a juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, autorizou em 22 de fevereiro a transferência de Zinho para uma unidade federal prisional fora do estado.

O local e a data da remoção são mantidos em sigilo.

Miliciano Zinho

Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, está sob custódia da Polícia Federal desde 24 de dezembro de 2023, quando se entregou à polícia após negociações que duraram cerca de uma semana entre os advogados do miliciano, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Ele segue preso.

Zinho está isolado em uma cela de cerca de 6 metros quadrados no Bangu 1, como é conhecida a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino. A unidade é de segurança máxima e fica na Zona Oeste carioca.

Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Zinho estava foragido desde 2018. Ele assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.

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