Os fatos sobre a prisão em segunda instância
Não se sensibilizem se os ministros do STF embarcarem no discurso dos advogados que, na semana passada, saíram "em defesa dos pobres" para defender a prisão de condenados somente após o esgotamento de todos os recursos judiciais..
Não se sensibilizem se os ministros do STF embarcarem no discurso dos advogados que, na semana passada, saíram “em defesa dos pobres” para defender a prisão de condenados somente após o esgotamento de todos os recursos judiciais.
Como já mostramos, apenas 0,2% dos presos brasileiros está relacionado a “crimes contra a administração pública”, segundo estudo do Ministério da Justiça. Essa categoria inclui corrupção, prevaricação, tráfico de influência e peculato.
Também reforçamos que, com base em estudo da FGV, a expedição de mandado de prisão de réus condenados em segunda instância a pena igual ou maior a oito anos e com recurso tramitando no STF e STJ significaria um aumento de 0,6% no número de presos: não há, portanto, que se falar em “mais superlotação de presídios”.
Caso os ministros queiram entrar nessa seara, esses são os fatos. O resto é balela para melar a Lava Jato.
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