Os critérios de União Brasil, MDB e PSDB para definir candidato
Como antecipamos ontem, dirigentes de União Brasil, MDB e PSDB se reunirão nesta terça-feira (15) para discutirem as eleições deste ano. Será à tarde, em Brasília, na sede do partido resultante da fusão entre PSL e DEM. A intenção é bater o martelo sobre uma aliança formal entre as três siglas para a corrida presidencial, com ou sem federação. O objetivo, em tese, é encontrar uma candidatura única ao Planalto...
Como antecipamos ontem, dirigentes de União Brasil, MDB e PSDB se reunirão nesta terça-feira (15) para discutirem as eleições deste ano. Será à tarde, em Brasília, na sede do partido resultante da fusão entre PSL e DEM.
A intenção é bater o martelo sobre uma aliança formal entre as três siglas para a corrida presidencial, com ou sem federação. O objetivo, em tese, é encontrar uma candidatura única ao Planalto.
Hoje, é mais provável uma federação entre União Brasil e MDB do que entre MDB e PSDB, mas ainda não há nada certo — o prazo para a composição de federações partidárias, estendido pelo STF, terminará em 31 de maio.
O MDB não tem qualquer disposição em abrir mão da pré-candidatura da senadora Simone Tebet. E João Doria, que venceu as prévias tucanas em novembro do ano passado, jura para si mesmo que pode ser presidente da República.
A relação entre MDB e PSDB azedou depois que, nos bastidores, os emedebistas passaram a acusar Doria de “roubar” do MDB a enfermeira Mônica Calazans, a primeira vacinada contra a Covid no Brasil fora de ensaio clínico, que deverá se lançar candidata a deputada federal por São Paulo.
Ao longo do ano passado, como já noticiamos inúmeras vezes, os partidos do chamado “centro democrático” se comprometeram a apoiar o candidato que, pelas pesquisas, teria mais chances de derrotar Lula e Jair Bolsonaro. Esse nome é Sergio Moro (Podemos), mas, sabe como é, o ex-juiz é “muito odiado pela classe política” e o tal “centro democrático” decidiu tentar isolá-lo e ignorá-lo.
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Agora, União Brasil, MDB e PSDB ensaiam definir o “índice de rejeição” como critério para a escolha da possível candidatura única das três legendas — se isso realmente fosse realmente levado a sério, Doria estaria praticamente descartado.
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