Oposição vai ao TCU e PGR para investigar provocação da Secom Oposição vai ao TCU e PGR para investigar provocação da Secom
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Oposição vai ao TCU e à PGR para investigar provocações da Secom após ação da PF

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Wilson Lima
3 minutos de leitura 29.01.2024 19:45 comentários
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Oposição vai ao TCU e à PGR para investigar provocações da Secom após ação da PF

Deputado Ubiratan Sanderson apresentou denúncias para se apurar possível desvio de finalidade

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Oposição vai ao TCU e à PGR para investigar provocações da Secom após ação da PF
Postagem da Secom com provocação à família Bolsonaro. Foto: Reprodução/X

Deputados de oposição ao governo Lula ingressaram com representações no Tribunal de Contas da União e na Procuradoria-Geral da República nesta segunda-feira, 29, para investigar possível desvio de finalidade nas contas da Secom após postagens de caráter irônico feitas pelo Palácio do Planalto alusivas à operação da PF que mirou o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Como mostramos mais cedo, a Secom do governo Lula aproveitou a operação da Polícia Federal contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para debochar da família Bolsonaro. O perfil da Secom no X, ex-Twitter, publicou a hashtag #GRANDEDIA, celebrizada pela família Bolsonaro, em postagem sobre o novo salário mínimo que dizia “Só notícia boa!”.

A conta Governo do Brasil na mesma rede fez outra alusão aos adversários de Lula, ao usar o bordão “toc, toc, toc” em postagem sobre a visita de agentes comunitários para combater o mosquito da dente. O termo foi cunhado pela ex-deputada Joice Hasselmann, em discurso proferido na Câmara dos Deputados. Desde então vem sendo usado pela ex-congressista para criticar a família Bolsonaro.

Qual é a justificativa para a representação?

“Ao debochar reiteradamente de seus adversários políticos, muitos deles declaradamente pessoais, observa-se que o presidente Lula da Silva, ainda que indiretamente, tem utilizado a estrutura da Secretaria de Comunicação Social do Governo Federal como um subterfúgio para sua promoção pessoal”, diz o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) na representação apresentada ao TCU e na denúncia impetrada na Procuradoria-Geral da República.

“A situação que, por si, é flagrantemente ilegal por afronta aos princípios norteadores da Administração Pública e do que preceitua a Constituição Federal”, acrescenta o parlamentar.

Paulo Pimenta nega provocação da Secom

Em entrevista à Globo News, o ministro da Secom, Paulo Pimenta, negou que as mensagens tenham caráter político. Para ele, o governo Lula apenas “surfou na onda” dos assuntos mais comentados da internet.

“Quando um jornalista vai gerar um tema, ele vai no Google e utilizar a repercussão para vincular à mensagem. O assunto que ‘está bombando’. É isso o que a gente faz”, disse Pimenta.

“Eu acho que a gente tem que perceber, eu acho que o governo deve utilizar a sua comunicação institucional considerando todas as mudanças e as formas como as pessoas se comunicam”, acrescentou.

“E eu acho que fomos bem-sucedidos. Tivemos mais de um milhão de interações em cada uma das redes sociais. (…) Nossa centralidade na mensagem foi o tema da dengue, e o fato de estarmos aqui conversando sobre isso mostra que nós conseguimos, em meio a tantas notícias que hoje, durante o dia, chamaram a atenção dos telespectadores e dos internautas, jogar o foco para o tema da dengue, que era a nossa ação”, desconversou o ministro.

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Wilson Lima

Wilson Lima é jornalista formado pela Universidade Federal do Maranhão. Trabalhou em veículos como Agência Estado, Portal iG, Congresso em Foco, Gazeta do Povo e IstoÉ. Acompanha o poder em Brasília desde 2012, tendo participado das coberturas do julgamento do mensalão, da operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2019, revelou a compra de lagostas por ministros do STF.

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