Operação desmantela esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai

14.02.2025

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Operação desmantela esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 20.02.2024 09:34 comentários
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Operação desmantela esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai

Operação da Polícia Federal que desmantelou um esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai. Saiba mais sobre esta investigação.

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 20.02.2024 09:34 comentários 0
Operação desmantela esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai
Fonte: Reprodução/Polícia Federal

Na manhã de terça-feira (20), a Polícia Federal iniciou uma operação para desmantelar uma organização suspeita de importar produtos eletrônicos do Paraguai de forma ilegal e vendê-los através das redes sociais no Brasil.

A operação contou com a emissão de 11 mandados de busca e apreensão em Passo Fundo, Camargo e Nova Alvorada, todas cidades do Rio Grande do Sul, além de um mandado de prisão preventiva.

Mandados e apreensões

Foram emitidas ordens judiciais para o sequestro de dois imóveis, a apreensão de três veículos e bens móveis, além do bloqueio de valores em contas bancárias de dez pessoas e empresas. A investigação teve início a partir de uma denúncia de que um indivíduo estaria entregando telefones celulares de forma irregular em um shopping de Passo Fundo.

Associação criminosa e lavagem de dinheiro

As investigações apontam para um esquema de aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos. Segundo a Polícia Federal, o principal suspeito realizou dezenas de viagens ao exterior em busca de produtos eletrônicos, tendo sido preso em flagrante em outubro de 2023, transportando smartphones de alta gama e outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de R$ 160 mil, gerando uma sonegação tributária de mais de R$ 137 mil.

Com a continuação das investigações, a Polícia Federal notou que o suspeito tinha uma base de clientes captada através das redes sociais, onde vendia ilegalmente os produtos importados sem pagar os respectivos tributos. A PF também descreveu a utilização de “laranjas”, pessoas que emprestavam seus nomes para encobrir a origem dos bens e valores obtidos ilegalmente com o comércio.

A Justiça ordenou ainda o encerramento das contas nas redes sociais dos investigados, que eram utilizadas para a venda ilegal dos produtos. Os crimes investigados na “Operação iLegal” incluem descaminho, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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