De acordo com a Folha, a Odebrecht estuda mudar de nome para superar as dificuldades por que passa.

Diz o jornal: “A Odebrecht, que passa pela mais grave crise em 72 anos, tem dois ou três planos para tentar superar essa fase, que inclui a troca do nome do grupo, a redução dos negócios em até 60% e a disseminação da ideia de que errou ao subornar políticos, mas mantém a excelência técnica”.

A decisão de unificar a marca foi de Marcelo Odebrecht, em 2013.

“Segundo um executivo que participou do processo, foi uma ‘decisão imperial’ porque havia vários especialistas contra a unificação, justamente pela má reputação que a empreiteira tinha por causa do envolvimento em sucessivos escândalos, como os que ocorreram no governo de Fernando Collor, em 1992, na manipulação do Orçamento federal, em 1993, e as suspeitas de que o então presidente Fernando Henrique Cardoso beneficiara o grupo em 1998.

O próprio FHC fala em seu livro de memórias que o grupo ‘tem um nome tão ruim”, mas elogia Emílio Odebrecht, presidente do grupo quando o texto foi escrito, em 1995.”

O biógrafo de João Santana já demonstrou ser contra mudar o nome da Odebrecht.