Filipe Martins (foto), o Sorocabannon —também conhecido como ex-compartilhador-geral do Planalto—, está em lugar incerto e não sabido desde 30 de dezembro de 2022, quando deixou Brasília e viajou a Orlando (EUA) no mesmo dia que Jair Bolsonaro (foto), informa o site Metrópoles.

De acordo com a delação premiada de Mauro Cid, o ex-assessor internacional de Bolsonaro entregou a minuta de um decreto golpista ao então presidente e intermediou seu contato com um advogado constitucionalista que, segundo o site, estava “interessado em atuar no desenho jurídico de um eventual golpe”.

O Metrópoles conta ainda que, depois da derrota eleitoral de Bolsonaro, Martins entregou as chaves do apartamento onde morava de aluguel na Asa Sul, bairro da capital federal.

O governo dos EUA registrou a entrada de Martins em Orlando no fim do ano passado, mas, ao contrário de Bolsonaro, ele não voltou ao Brasil. Aliados alegam desconhecer seu paradeiro, e até processos judiciais que envolvem o ex-assessor dão sua localização como incerta.

Segundo a Folha, o Sorocabannon rejeitou uma proposta para ser assessor internacional do PL. Integrantes do partido, porém, não sabem dizer se as conversas sobre o assunto foram presenciais.