Em seu discurso durante o lançamento oficial da sua candidatura à presidência da Câmara, Arthur Lira disse que vai mudar a forma com a Casa é administrada.

“Não que venha sendo mal administrada, mas cada gestor tem a sua marca.”

Ele afirmou que “as lideranças têm prazo de validade”, mas conseguiu ser escolhido líder do PP seis vezes.

Lira prometeu “autonomia” aos relatores de propostas e respeito à “proporcionalidade das bancadas”. Ele garantiu, ainda, que a Mesa Diretora da Câmara terá uma mulher.

O deputado de Alagoas, que é réu por corrupção no STF, também fez elogios ao Centrão, grupo que lidera e que prefere chamar de “partidos de centro”.

“Os partidos de centro são a força moderadora, que evitam os extremos e sempre tocam esta Casa. O plenário depende dos partidos de centro, que sempre estiveram à disposição do Brasil.”

Lira acrescentou que, em sua gestão, se eleito, “as pautas serão levadas à discussão, a pauta será socializada”.

Ele falou em “manter o teto de gastos” e disse que, se precisar, “será preciso cortar na carne”.

Durante todo o discurso, o deputado não citou o apoio de Jair Bolsonaro.