O presidente perdeu a imprensa. Numa hora como esta, ela faz muita falta
A imprensa é majoritariamente a favor das reformas e de um Estado redimensionado para menor. Reformas verdadeiras, não arremedos com os quais grupos econômicos, aliados a políticos fisiológicos, tentam engambelar os cidadãos...
A imprensa é majoritariamente a favor das reformas e de um Estado redimensionado para menor. Reformas verdadeiras, não arremedos com os quais grupos econômicos, aliados a políticos fisiológicos, tentam engambelar os cidadãos.
Num momento como este, de embate entre a ala reformista do Planalto e parlamentares oportunistas, o governo poderia contar com a imprensa para pressionar fortemente o Congresso.
Só que isso não ocorrerá na medida que seria necessário, por causa da atitude belicosa de Jair Bolsonaro em relação a meios de comunicação influentes. O grau de animosidade, que já era grande e mútuo antes da eleição de 2018, aumentou muito desde a posse do atual presidente — e a esta altura, infelizmente, dificilmente diminuirá, mesmo na improbabilidade de Bolsonaro arrefecer o seu discurso contra jornais e emissoras, como deveria ter feito desde o início, tivesse ele mais inteligência política.
O presidente perdeu a imprensa. Numa hora como esta, ela faz muita falta, na suposição de que Bolsonaro quer mesmo continuar a fazer as reformas necessárias, como a administrativa e a fiscal, além de diminuir drasticamente a máquina estatal.
De qualquer forma, O Antagonista reafirma aqui que continuará vigorosamente sempre do mesmo lado, apesar de todos os ataques que sofre das hostes insanas do bolsonarismo: combatendo, dentro dos nossos limites, em prol das reformas, porque elas são a única maneira de o Brasil entrar em definitivo no caminho do desenvolvimento e da paz social.
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