O PMDB só confirmará a sua má reputação
Ontem, lamentamos a postergação para 15 de novembro do Congresso do PMDB, porque sabíamos que se tratava de uma operação de resfriamento.Hoje, a colunista Dora Kramer explica a intenção da cúpula do PMDB: adiar o desembarque do governo para depois das eleições de 2016.Leiam o que Dora Kramer escreveu...
Ontem, lamentamos a postergação para 15 de novembro do Congresso do PMDB, porque sabíamos que se tratava de uma operação de resfriamento.
Hoje, a colunista Dora Kramer explica a intenção da cúpula do PMDB: adiar o desembarque do governo para depois das eleições de 2016.
Leiam o que Dora Kramer escreveu:
“Por que essa data? Porque até lá o PMDB ainda tem vantagens a obter do governo do PT. A presidente deu ao vice a missão de recompor a base parlamentar e Michel Temer delegou a Eliseu Padilha a tarefa de executá-la mediante a redistribuição dos cargos federais de terceiro escalão nos Estados.
Para receber (apoio) é preciso dar (cargos), é o lema que preside a operação da qual Padilha se ocupa diuturnamente recebendo deputados e senadores com cinco pastas divididas por ordem alfabética sobre a mesa de trabalho, com a etiqueta ‘cargos estaduais’.”
O PMDB acha que, assim, ficará mais forte para a eleição presidencial de 2018.
É um cálculo errado. O PMDB só reforçará a sua má reputação de partido da boquinha — e da bocona
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