O inferno da servidão voluntária
Em sua coluna na Crusoé, Mario Sabino fala sobre Laurentino Gomes, entrevistado nesta edição da revista, autor de Escravidão — Do Primeiro Leilão de Cativos em Portugal até a Morte de Zumbi dos Palmares -- o primeiro volume de uma trilogia a ser lançada totalmente até 2021...
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Em sua coluna na Crusoé, Mario Sabino fala sobre Laurentino Gomes, entrevistado nesta edição da revista, autor de Escravidão — Do Primeiro Leilão de Cativos em Portugal até a Morte de Zumbi dos Palmares — o primeiro volume de uma trilogia a ser lançada totalmente até 2021.
Se Laurentino agora escreve sobre escravidão, Mario, nesta coluna na Crusoé, trata de um outro tipo de submissão — que nenhuma lei é capaz de abolir.
Leia um trecho:
“Não importava o tratamento que recebesse, o meu ex-colega sempre se comportava como soldado, jamais como escravo ou servo. E é esse o ponto a que eu queria chegar ao escolhê-lo como tema. A escravidão, sobre a qual ele agora escreve, é um horror de proporções épicas na história humana. E fisicamente indelével. Como está escrito no livro, somos descendentes de escravos ou de senhores de escravos de todas as etnias. As suas marcas ‘estão também na fisionomia de praticamente todos os mais sete bilhões de seres humanos hoje vivos’, diz Laurentino. Há, contudo, um tipo de submissão a que homens livres estão predispostos na esfera pessoal e que lei nenhuma abolirá — o da servidão voluntária.”
Leia a íntegra da coluna na Crusoé:
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