“O governo Lula se dissolveu”, diz Mourão
"A verdade é que Lula, o PT e a esquerda não conseguem mais dialogar com o povo brasileiro", disse o senador ao comentar pesquisa Genial/Quaest

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-DF) comentou assim a pesquisa Genial/Quaest sobre a popularidade de Lula divulgada nesta quarta-feira, 3: “O governo Lula se dissolveu, acabou e a prova cabal é o resultado da última pesquisa Quaest (56% de desaprovação)”.
“Não adiantou trocar ministros… Não adiantou o novo marqueteiro… Não adiantou os milhões gastos em propaganda… Não adiantou viajar pelos estados do Brasil… Não adiantou conceder entrevistas para a imprensa militante… Não adiantaram as emendas, os acordos e negociatas políticas…”, seguiu o ex-vice-presidente da República, em comentário postado em seu perfil no X.
A análise de Mourão sobre a pesquisa termina assim: “A verdade é que Lula, o PT e a esquerda não conseguem mais dialogar com o povo brasileiro, “\’perderam a mão’, não tem gestão, não tem projetos e serão derrotados em 2026”.
A pesquisa
Segundo o levantamento divulgado nesta quarta, a desaprovação do petista subiu de 49% em janeiro para 56% em março de 2025, pior índice verificado pelo instituto no terceiro mandato de Lula.
A aprovação, por sua vez, caiu de 47% em janeiro para 41% em março. Não sabem ou não responderam foram 3% no mês passado.
Lula perdeu popularidade de forma mais intensa em seu próprio eleitorado.
Mulheres
Entre as mulheres, a desaprovação subiu de 47% em janeiro para 53% em março, enquanto a aprovação caiu de 49% para 43% em dois meses. Entre os homens, a reprovação do petista avançou para 59%, ante 39% de aceitação.
Como apontou o diretor da Quaest, Felipe Nunes, “o gap eleitoral entre homens e mulheres foi decisivo para a vitória de Lula em 2022”.
No recorte por renda familiar, a avaliação positiva do governo Lula também caiu em todas as faixas pesquisadas.
A aprovação está em 34% para quem tem renda familiar de mais de cinco salários mínimos, em 36% para quem tem renda de dois a cinco salários mínimos e em 52% para quem ganha até dois salários.
Em janeiro, os índices eram de 39%, 43% e 56%, respectivamente. A desaprovação, por sua vez, subiu nas três faixas de renda.
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