O estopim do desgaste entre Aras e o ex-chefe da Lava Jato na PGR
A relação de Augusto Aras com o subprocurador José Adônis Callou de Araújo Sá, ex-coordenador da Lava Jato, começou a desandar no fim de 2019. O desgaste foi motivado pela edição de uma portaria que cortava aproximadamente 50 assessores de diversos órgãos de investigação da PGR, incluindo o grupo de trabalho da operação e o setor de perícia...
A relação de Augusto Aras com o subprocurador José Adônis Callou de Araújo Sá, ex-coordenador da Lava Jato, começou a desandar no fim de 2019. O desgaste foi motivado pela edição de uma portaria que cortava aproximadamente 50 assessores de diversos órgãos de investigação da PGR, incluindo o grupo de trabalho da operação e o setor de perícia.
Adonis afirmou a interlocutores que ficou incomodado com a decisão do chefe do MPF de cortar os auxiliares sem consultar e ao menos informar aos gestores, que só tomaram conhecimento após a publicação do ato. Depois de ouvir reclamações, Aras suspendeu a portaria e pediu que fossem apresentadas sugestões para a reformulação.
O ex-coordenador da Lava Jato então colocou como alternativa reduzir o valor das funções, mas deixar o mesmo número de assessores. O recesso do PGR acabou diminuindo as tensões, mas Aras e Adonis voltaram a conversar no início da semana passada, quando atualizaram o andamento das investigações da Lava Jato.
O então coordenador da Lava Jato se queixou a interlocutores de falta de sintonia com o modelo de gestão de Aras e pediu para sair na quinta-feira.
Até sua saída da Lava Jato, o caso das funções não teve um desfecho.
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