No despacho que deflagrou a Operação Greenfield, o juiz Vallisney de Souza Oliveira explica como funcionava o esquema de corrupção nos fundos de pensão.

Ele diz que foram evidenciadas irregularidades em ao menos oito casos de investimentos de Fundos: FIPs Cevix, Multiner, Sondas, OAS Empreendimentos, Enseada, RG Estaleiros, Florestal e Global Equity.

“Os Fundos de Pensão pagavam pelas cotas do FIP mais do que elas de fato valem, sofrendo, assim, um prejuízo ‘de partida’, independente do próprio sucesso que venha a empresa ter no futuro.”

Além dos FIPs, a investigação também encontrou problemas na Invepar, sociedade com a OAS, e no prejuízo “sofrido pela Funcef na alienação subfaturada de salas comerciais”.