No dia 19 de agosto, um fenômeno surpreendeu os habitantes algumas regiões do estado de São Paulo: às 3 da tarde, o céu ficou escuro como se a noite tivesse se antecipado ao relógio.

Não era eclipse nem tempestade. A explicação? A combinação entre uma frente fria, nuvens baixas carregadas, a formação de névoa seca. Tudo isso aliado à presença de fumaça proveniente de queimadas no Paraguai, na Bolívia e na Amazônia brasileira trazida pelo vento, segundo publicou a Crusoé.

Àquela altura, Jair Bolsonaro estava sendo bombardeado dentro e fora no Brasil por causa das  queimadas na Amazônia — e o fenômeno virou objeto de discussão ideológica, evidentemente. Segundo a especialista em meteorologia Deise Ely, a associação exclusiva das causas do escurecimento do céu São Paulo com o focos de incêndio na região amazônica é “pseudociência”.