O destino das obras de arte na Lava Jato
É sobre o acervo de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, que o juiz Sergio Moro começa a decidir este ano o futuro definitivo das obras de arte apreendidas pela Lava Jato em quase quatro anos de operação, registra a Gazeta do Povo. "No total, são 220 obras de artistas como...
É sobre o acervo de Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, que o juiz Sergio Moro começa a decidir este ano o futuro definitivo das obras de arte apreendidas pela Lava Jato em quase quatro anos de operação, registra a Gazeta do Povo.
“No total, são 220 obras de artistas como Amilcar de Castro, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, Salvador Dalí, Cícero Dias, Antonio Bandeira, Claudio Tozzi, Nelson Leirner, Adriana Varejão, Vik Muniz, Miguel Rio Branco guardadas provisoriamente no Museu Oscar Niemeyer (MON), o popular Museu do Olho, em Curitiba.”
O MPF já se manifestou no processo pela destinação dos quadros em definitivo para o acervo do MON para que eles fiquem em exposição.
O procurador Carlos Fernando Lima defende que os quadros “sejam ressarcidos ao povo”, porque, no crime de lavagem, segundo ele, a vítima é o Estado, e consequentemente a sociedade.
“No caso de obras de arte, ao invés de elas voltarem para mãos de particulares e o dinheiro ir para o cofre genérico da Petrobras, elas devem ressarcir o público. É um destino mais efetivo e simbólico se conseguirmos que elas permaneçam no MON ou em outro museu.”
A defesa da Petrobras, que se diz a principal vítima do esquema de corrupção, quer fazer das obras uma forma de rever o prejuízo e pediu que parte do lote de Duque – 8 das 13 telas – seja revertida em favor da estatal.
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