O general Luiz Eduardo Ramos, atacado por ter costurado um acordo com o Congresso Nacional, só negociou com Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre porque recebeu uma ordem expressa de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes.

Ele disse para o Estadão:

“Desde o início a negociação foi por ordem do presidente. O Paulo Guedes, o tempo todo, esteve ao meu lado. Em nenhum momento, sentei à mesa sem autorização do presidente ou sem o conhecimento do ministro Paulo Guedes. Não tem nada embaixo de panos e conchavos.”

Ele respondeu também àqueles que o acusaram de ter cedido às “chantagens” dos parlamentares, como o general Augusto Heleno:

“Está claro que o presidente tem me prestigiado e me apoiado, fruto de uma relação de amizade. Então começam a falar que estou articulando com Rodrigo Maia e o Alcolumbre contra planos do governo. Isso é só fofoca. Não tem nada. É ciumeira. Por isso digo que minha missão é difícil.”