O Cocozão de Ponta Grossa é a cara do Brasil
Em sua coluna na Crusoé, Ruy Goiaba lembra que a história do Brasil é pródiga "em agressões estéticas e coisas que você, infelizmente, não consegue desver". Pelo contrário: quanto mais dinheiro, maior o talento dos brasileiros endinheirados para serem cafonas com opulência...
Em sua coluna na Crusoé, Ruy Goiaba lembra que a história do Brasil é pródiga “em agressões estéticas e coisas que você, infelizmente, não consegue desver”. Pelo contrário: quanto mais dinheiro, maior o talento dos brasileiros endinheirados para serem cafonas com opulência.
No entanto, o colunista diz que sempre sentiu falta, nos livros de história, “de um capítulo dedicado aos monumentos horrorosos do Bananão”.
Leia um trecho:
“Também existiu, pelo menos até 2009, a mais autoexplicativa de todas essas estátuas: o Cocozão de Ponta Grossa. A revista Vice conta a história dessa obra que redefiniu o conceito de ‘cagada monumental’: instalada em 2004 pelo prefeito petista Péricles de Holleben Mello, a estátua pretendia ser uma homenagem às formações rochosas da cidade, com uma haste de oito metros sustentando uma escultura ‘inspirada nos arenitos de Vila Velha’. A intenção era que o formato se assemelhasse a uma araucária: o resultado, para a alegria dos moradores, foi um tolete num palito em versão gigante. Cinco anos depois, o Cocozão foi destruído por um incêndio, alegadamente não intencional: alguém da prefeitura foi retirar abelhas e marimbondos da obra e acabou colocando fogo no toletão. Por razões que são difíceis de compreender, ninguém em Ponta Grossa se empenhou na reconstrução do monumento. Pois bem: é chegada a hora de reparar essa injustiça.”
Leia a íntegra da coluna na Crusoé, com direito à goiabice da semana:
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