Nunes de olho no governo de São Paulo?
Prefeito da capital paulista disse que o mandato "não é um casamento"

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), não desconsiderou a possibilidade de se candidatar ao governo do estado caso o atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decida concorrer à Presidência da República em 2026, segundo O Globo.
“A gente vai tomar qualquer tipo de atitude que seja boa para a cidade. E eu entendo que o projeto de derrotar a esquerda no nível nacional, estadual e municipal sempre vai ser importante porque eu acredito que um governo liberal seja mais positivo para a sociedade. Eu acho que a gente pode sempre tratar das questões dentro de um contexto. Eu vou sempre tomar uma atitude que seja em defesa do povo da cidade de São Paulo”, disse em evento promovido pelo Lide.
Ao ser perguntado sobre cumprir os quatro anos no comando da capital paulista, Nunes afirmou que o mandato “não é um casamento”.
“Quando que eu iria imaginar que o vice do Bruno Covas [próprio Nunes] iria perder o Bruno e virar prefeito. As coisas vão mudando, vão acontecendo”.
Kassab muda o tom
Gilberto Kassab mudou o tom sobre Tarcísio de Freitas. O presidente nacional do PSD vinha defendendo que o governador de São Paulo disputasse a reeleição, e dizia que Tarcísio deveria ser eleito presidente da República em 2030.
Agora, Kassab, que é secretário de Governo de Tarcísio, já começa a falar na candidatura presidencial do aliado, e na possibilidade de sucedê-lo no Palácio dos Bandeirantes.
“O candidato em São Paulo é o Tarcísio, e o meu candidato será o dele. Caso ele decida disputar a Presidência e avalie que o meu nome é o mais adequado, eu aceito a missão”, disse Kassab à CNN Brasil. Ele já tinha feito comentário parecido à revista Veja.
Acenos
Enquanto 2026 não chega, Tarcísio vai se equilibrando o entre os mundos de Bolsonaro e Kassab.
O governador de São Paulo discursou na manifestação de Copacabana, no Rio de Janeiro, convocada por Bolsonaro em defesa da anistia aos condenados pelo 8 de janeiro.
Ao mesmo tempo, Tarcísio elogiou as urnas eletrônicas durante evento de abertura do 87º Encontro do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), na sede do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Foi por criticar as urnas e botar o sistema eleitoral brasileiro em dúvida que Bolsonaro acabou condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a oito anos de inelegibilidade.
Leia mais: Lula em baixa, Tarcísio em alta
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Comentários (2)
Marian
24.03.2025 18:51Hã ?
Alexandre dos Santos Sanches
24.03.2025 18:31Elogiar as urnas tornou-se um requisito para a direito disputar eleições. Kkk