Nova modalidade do Auxílio-Gás: entenda as revisões e impactos Nova modalidade do Auxílio-Gás: entenda as revisões e impactos
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Nova modalidade do Auxílio-Gás: entenda as revisões e impactos

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3 minutos de leitura 20.09.2024 12:00 comentários
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Nova modalidade do Auxílio-Gás: entenda as revisões e impactos

Nova modalidade do Auxílio-Gás, revisões e impactos.

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Nova modalidade do Auxílio-Gás: entenda as revisões e impactos
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Menos de um mês após ser encaminhado pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, o projeto de lei que cria uma nova modalidade do auxílio-gás está passando por revisões significativas.

Inicialmente assinado pelo presidente Lula em 26 de agosto, o projeto tem origem no trabalho do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, identificou inconsistências no texto e alertou o presidente, que por sua vez, solicitou uma revisão conjunta com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Ambos os ministros já realizaram reuniões sobre o assunto e acordaram que é necessário garantir a execução do programa de forma que os recursos se alinhem ao orçamento aprovado pelo Congresso.

O formato atual do projeto prevê financiamento através do Fundo Social do pré-sal, passando pela Caixa Econômica Federal, o que acaba não incluindo os recursos no Orçamento.

Esta estrutura gerou críticas de economistas e resistências dentro do Congresso, apontando um desvio das regras orçamentárias.

Quais são os problemas identificados?

Na última quarta-feira (18), uma nota técnica redigida pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados destacou que o projeto de lei do novo auxílio-gás fere a Lei de Responsabilidade Fiscal e princípios legais de execução orçamentária.

A principal crítica é a triangulação fiscal que evita o direcionamento dos recursos através do Orçamento da União, algo que se vê como um “atalho” para escapar das restrições fiscais impostas pela legislação vigente.

Que propostas estão sob consideração?

Com o objetivo de assegurar a viabilidade do programa, a linha de ação atual é buscar receitas para o financiamento do auxílio-gás, além de prever essas despesas na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025, que aguarda aprovação pelo Congresso.

O governo planeja expandir o alcance do programa, elevando o número de famílias beneficiadas de 5,6 milhões para cerca de 20 milhões até 2025.

Este público-alvo é composto por famílias inscritas no Cadastro Único, com renda igual ou inferior a meio salário mínimo.

Quais são os implicações eleitorais e econômicas?

O programa de auxílio-gás tem um potencial eleitoral significativo para as eleições de 2026.

A ideia é impulsionar o número de beneficiários consideravelmente, aumentando o custo do projeto de R$ 5 bilhões em 2025 para R$ 13,6 bilhões em 2026.

A questão agora é encontrar formas sustentáveis de financiar este aumento sem desrespeitar as regras orçamentárias vigentes.

Implementação do novo Auxílio-Gás?

No momento, o projeto de lei permanece parado na Câmara, aguardando a designação de um relator.

O sucesso da implementação dependerá da capacidade do governo de encontrar fontes de receitas compatíveis e garantir a inclusão dessas despesas no orçamento de forma transparente e conforme a legislação fiscal.

A responsabilidade agora recai sobre o Ministério da Fazenda e a Casa Civil para moldar um formato viável e que tenha a aprovação do Congresso.

Enquanto essas discussões prosseguem, a população beneficiária aguarda ansiosamente por uma resolução que possa proporcionar alívio econômico substancial através do novo auxílio-gás.

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