No Senado, tendência de disputa entre MDB e Alcolumbre
No Senado, vai se desenhando uma tendência de polarização entre os grupos encabeçados pelo MDB e por Davi Alcolumbre na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro do ano que vem...
No Senado, vai se desenhando uma tendência de polarização entre os grupos encabeçados pelo MDB e por Davi Alcolumbre na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro do ano que vem.
Davi Alcolumbre até hoje não se conforma com a decisão do STF, que deveria ser tão óbvia, de barrar a sua reeleição. Agora, tenta correr atrás do prejuízo para emplacar seu sucessor. O nome mais cotado até aqui é o do senador mineiro Rodrigo Pacheco, líder do DEM, que já está pedindo votos.
Alcolumbre apresentou alguns nomes a Jair Bolsonaro, na busca do apoio do Palácio do Planalto. O de Nelsinho Trad (PSD), por exemplo, foi vetado. Não houve objeções a Pacheco. O atual presidente busca o apoio de partidos como PSD e PP, além do PT.
O MDB, que até então era aliado de Alcolumbre, viu a oportunidade de voltar ao comando do Senado após a decisão do STF de vetar a possiblidade de reeleição do senador do Amapá. Nesta semana, em nota, o partido, que tem a maior bancada da Casa, com 13 senadores, reforçou que terá candidato próprio. Eduardo Gomes e Fernando Bezerra Coelho se colocam como pré-candidatos, mas encontram resistência por serem líderes do governo Bolsonaro. A briga, então, deve ficar entre Eduardo Braga, líder do partido, e Simone Tebet, que no ano passado foi derrotada internamente por Renan Calheiros.
O PSD, que tem a segunda maior bancada, com 12 senadores, tende, pelo menos até aqui, a caminhar com o grupo de Alcolumbre. Além de Nelsinho, Otto Alencar e Antonio Anastasia chegaram a ser cotados. Anastasia tem interesse em ficar com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Simone Tebet, que confirmou ontem sua pré-candidatura, está buscando apoios fora do MDB, como no grupo “Muda, Senado” — somente os integrantes do Podemos são 10. Ela também busca ser a candidata da bancada feminina, que tem 11 senadoras.
O PSDB ainda não se reuniu para discutir o assunto, mas o potencial candidato do partido, Tasso Jereissati, já disse aos mais próximos que não será candidato e estimulou a candidatura de Simone, segundo a própria.
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