Nêumanne na Crusoé: Lula, meio mandão com o atraso à mão
Certo de que governar é só mandar sem saber por que nem para quê, o sócio do centrão no bananão produz a própria queda nas pesquisas de opinião
Não existe rima mais pobre do que o facilitário do ão de meio chefão com mania de mandar sem saber para quem. Na sociedade igualitária com o centrão de direita (é isso mesmo) tem atirado sem direção e colhido quedas na popularidade. No começo do ano ele anunciou o concurso do Enem para preencher milhares de vagas que o antecessor lunático deixou vazias. Sem provas do português, que o parnasiano Bilac chamou de “última flor do Lácio, inculta e bela” talvez por não alcançar as origens latinas de Caio Júnio César, o general escriba, tão legítimas quanto as dos clássicos castelhano e florentino e mais nobres do que eslavas, celtas ou germânicas. Desprezada por um pretenso estadista, que cospe na língua materna por saber muito pouco de suas manhas e mumunhas, cai na lorota fácil da farsa da tal diversidade, que reduz a herança histórica a povos originários que não se originaram aqui, onde chegaram, parece, pelo estreito de Behring. Incapaz de discorrer também em tupi ou em quimbundo, atribui a Juruna e a Zumbi a sapiência iletrada que não leu em Camões, Eça e Saramago. Ignorante do fato histórico de que os africanos foram vendidos como escravos por outros africanos, vencedores de guerras primitivas, atribui ao racismo estrutural movimento unilateral, jamais recíproco. Depreciar jóias da cultura e do esplendor da lusofonia, como faz para agradar novos amigos mais preconceituosos do que os denunciados, caindo no papo fiado da malandragem só por preguiça de pensar.
Sem entender que no conflito de Gaza importa mais quem matou antes do que quem mata mais, entrega-se à volúpia do amor ao terror por seu parco entendimento não discernir as profecias de Camus relatando a barbárie de quem só possa reiterar nela ao próprio lado. Na cartilha esfarrapada de seus mestres Amorim e Janja não encontra a previsão inevitável do mundo insuportável que se tornará qualquer obrigação ao fundamentalismo que…
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