"Não seremos complacentes com quem quer que seja", diz líder evangélico, sobre escândalo no MEC "Não seremos complacentes com quem quer que seja", diz líder evangélico, sobre escândalo no MEC
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“Não seremos complacentes com quem quer que seja”, diz líder evangélico, sobre escândalo no MEC

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3 minutos de leitura 23.03.2022 17:35 comentários
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“Não seremos complacentes com quem quer que seja”, diz líder evangélico, sobre escândalo no MEC

Em coletiva no fim da tarde desta quarta-feira (23), o líder da bancada evangélica no Congresso, deputado Sóstenes Cavalcante (foto), do PL do Rio de Janeiro, disse que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, precisa esclarecer melhor o escândalo envolvendo a atuação de pastores para a liberação de verbas...

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“Não seremos complacentes com quem quer que seja”, diz líder evangélico, sobre escândalo no MEC
Foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados

Em coletiva no fim da tarde desta quarta-feira (23), o líder da bancada evangélica no Congresso, deputado Sóstenes Cavalcante (foto), do PL do Rio de Janeiro, disse que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, precisa esclarecer melhor o escândalo envolvendo a atuação de pastores para a liberação de verbas.

Sóstenes, que é ligado a Silas Malafaia, disse que falou com Ribeiro por telefone e pessoalmente, após a divulgação das denúncias, e o ministro teria prometido dar mais explicações, além da nota oficial divulgada ontem.

Ontem, a Folha de S.Paulo divulgou um áudio em que o próprio ministro diz dar prioridade aos amigos do pastor Gilmar Silva dos Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil. Hoje, o Estadão noticiou que o pastor Arilton Moura, assessor de Assuntos Políticos da entidade, pediu um quilo de ouro em troca de liberação de verbas.

“Entendemos que os áudios são sérios e precisam ser altamente esclarecidos, em especial pelo ministro”, disse Sóstenes, que representa 112 deputados e 11 senadores. “Entendemos que a nota apresentada até o momento não é suficiente para que tudo fique devidamente esclarecido”.

O deputado quis ponderar que “a presunção de inocência vale para todos”. Em seguida, disse que, se as investigações no âmbito do MEC encontrarem “qualquer indício [de irregularidades por parte] das pessoas envolvidas”, a Polícia Federal precisará ser acionada. Sóstenes também afirmou não ser contrário a uma possível ida de Ribeiro ao Congresso para explicar o episódio.

“Se alguém praticou atos ilícitos, deverá ser punido no rigor da lei brasileira, sem nenhum tipo de complacência. Não seremos complacentes com quem quer que seja, caso fiquem comprovados, depois do devido processo legal, atos ilícitos de quem quer que seja. (…) Não temos problema nenhum de entregar quem quer que seja nas mãos da Polícia Federal.”

Sóstenes disse que não estava fazendo pré-julgamento e que espera que os casos revelados “não passem de denúncias infundadas”. O líder da bancada evangélica afirmou também que “atos isolados” de “um, dois ou três pastores” não vão “manchar a imagem” do grupo político e dos “brilhantes serviços sociais e espirituais” prestados por centenas de pastores no Brasil inteiro.

O deputado quis, de antemão, livrar Jair Bolsonaro de qualquer responsabilidade, ainda que o próprio ministro tenha dito em áudio vazado que o presidente havia pedido prioridade aos pleitos de determinados pastores. Para Sóstenes, essa fala de Ribeiro é “uma prática normal para valorizar a figura máxima do Executivo”.

“Esse caso é específico do MEC. E quem deve satisfação, quem pode dar algum tipo de esclarecimento é o ministro.”

Sóstenes afirmou, ainda, que a bancada evangélica tem “alinhamento ideológico” com o governo Bolsonaro, mas nunca indicou qualquer ministro. Os cinco ministros evangélicos foram, emendou o deputado, “escolha pessoal do presidente”.

“Nunca evangélicos foram tão valorizados e respeitados como no atual governo. Quero registrar minha gratidão.”

O líder da bancada evangélica acrescentou que o grupo “jamais se furtará do seu combate à corrupção” e repetiu que “episódios isolados” não irão afastar os parlamentares de seus propósitos.

Sóstenes também afirmou que não vê problema em ministros receberem pastores. “Em outros governos, eram recebidos presidentes de sindicatos e comunistas.”

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