“Não sei o que levou o presidente a não vetar, ou quem o instruiu a não vetar, mas é inacreditável”
Em entrevista à Jovem Pan, o relator do pacote anticrime e presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto, do PL de São Paulo, voltou a lamentar a sanção da criação do juiz de garantias...
Em entrevista à Jovem Pan, o relator do pacote anticrime e presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto, do PL de São Paulo, voltou a lamentar a sanção da criação do juiz de garantias.
“Eu gostaria de saber o que levou o Bolsonaro a sancionar [a medida do juiz de garantias]. Fiquei surpreso e decepcionado com esse não-veto presidencial. Tínhamos certeza absoluta que o governo iria vetar esse item. O governo acompanhou o trabalho na Câmara dos Deputados e sabia que esse ponto não agradava em nada a Frente de Segurança, nem o ministro Sergio Moro, que sabe da inviabilidade de sua aplicação. O não-veto nos pegou de surpresa. Gostaria muito de entender o que levou o presidente a não vetar esse ponto, que era o mais importante de ser vetado.”
Ele acrescentou que a atitude de Jair Bolsonaro foi “uma surpresa enorme, gigante, e uma decepção muito grande”.
“Não sei o que levou o presidente a não vetar, ou quem o instruiu a não vetar, mas é inacreditável.”
Questionado sobre a possibilidade de a sanção ter sido uma decisão para proteger Flávio Bolsonaro, Capitão Augusto respondeu:
“Nós não sabemos ainda o impacto da medida, nem sabemos para que casos vão valer, se vai valer para o caso do Flávio… Não sabemos nada como será feito isso, na prática, porque há várias correntes dentro do próprio judiciário que dependem de teses.”
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