“Não pode haver uma Justiça Eleitoral”, diz Gleisi contra multas
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR, foto), defendeu o fim da Justiça Eleitoral durante um debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Anistia. Ela disse ainda que...
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR, foto), defendeu o fim da Justiça Eleitoral durante um debate sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Anistia, na quarta-feira (20). Ela disse ainda que as multas dos tribunais eleitorais são “inexequíveis e trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal”.
“Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem a visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos. Isto inviabiliza os partidos. Não pode haver uma Justiça Eleitoral. Isto já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha. Talvez precisemos olhar aí para mudar. Uma multa precisa ser pedagógica. A multa tem que trazer sanção política“, disse a petista.
Durante sua manifestação, a parlamentar também defendeu a PEC da Anistia, que tem sido alvo de críticas por parte da bancada feminina na Câmara por não prever uma paridade entre homens e mulheres no número de cadeiras no legislativo.
A declaração de Gleisi foi ironizada por parlamentares de direita, que destacaram que o ex-presidente Jair Bolsonaro também tem sido um crítico ferrenho da Justiça Eleitoral. Durante sua campanha presidencial, Bolsonaro chegou a questionar a lisura do processo de apuração dos votos e, por conta dessas declaraçães, foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e está inelegível por 8 anos.
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