Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não vê contradição entre financiar gasoduto argentino, na região de Vaca Muerta, e viabilizar gás do pré-sal brasileiro. O ministro disse que conversou com representantes da indústria química para chegar a essa conclusão. Haddad participou de reunião com a diretoria da Fiesp nesta segunda-feira (30).

Na última semana, em viagem a Argentina, Lula (PT) confirmou que o BNDES financiaria obras para gasoduto no país vizinho. Segundo Sergio Massa, ministro da Fazenda da Argentina, disse que o Brasil contribuiria com cerca de US$ 820 milhões para que o país importe tubulações brasileiras.

Haddad, no entanto, disse que a questão ambiental em torno do gás xisto não será minimizada: “Lembrando que tem uma discussão ambiental que não deve ser desconsiderada sobre a utilização de gás de xisto, mas que, pelos relatos que recebi, os norte-americanos resolveram de uma maneira diferente do resto do mundo e com preocupação ambiental.”