Em discurso na abertura da 75ª Assembleia Geral da ONU amanhã, Jair Bolsonaro vai reforçar que as críticas internacionais que o Brasil recebe sobre a política ambiental são exageradas.

O Antagonista apurou que o presidente deve apresentar dados sobre focos de queimadas para argumentar que os incêndios reduziram nos últimos anos.

O discurso foi gravado na última semana e tem as mãos de Ricardo Salles e Ernesto Araújo, entre outros auxiliares.

Bolsonaro deve ressaltar a importância do agronegócio brasileiro para o mundo, sustentando que o Brasil sofre pressão por ser uma potência no setor.

O presidente também vai destacar as medidas adotadas pelo Brasil para conter os efeitos da pandemia, como o coronavoucher e o programa para manutenção de empregos. Esse será o gancho para o presidente dizer que estava certo ao defender que é necessário cuidar das vidas e da economia durante a pandemia.

A 75ª Assembleia Geral da ONU começa nesta terça (22), às 10h. O primeiro a falar será o secretário-geral da organização, António Guterres, e Bolsonaro discursará na sequência –por tradição, o representante do Brasil é sempre o primeiro o discursar na assembleia.