“Na hierarquia dos direitos, prevalece o direito à vida”, diz Damares
Damares Alves, em entrevista ao SBT, comentou sobre as acusações de que ela teria sequestrado sua filha adotiva, Lulu Kamayurá...
Damares Alves, em entrevista ao SBT, comentou sobre as acusações de que ela teria sequestrado sua filha adotiva, Lulu Kamayurá.
Lulu é filha biológica de mãe adolescente, integrante de uma aldeia indígena no Xingu. E, segundo a ministra, a cultura local obrigava que “filhos de mães solteiras fossem sacrificados”.
A mãe não teria conseguido matar a criança e deixou-a na mata, onde Lulu foi encontrada por um grupo de pessoas. Pouco tempo depois, Damares encontrou a criança em uma igreja e se ofereceu para adotá-la.
“Eu fui proibida de falar por muito anos porque eles acham que eu faço interferência cultural. Eu não posso salvar as crianças porque, quando eu a salvo, estou mexendo na cultura. Mas eu tenho um entendimento de que a cultura não pode ser maior que a vida. São crianças.”
E completou:
“É uma história antiga, lá de trás, uma corrente do relativismo cultural que diz que a vida depende da cultura. Eu não penso assim. Na hierarquia dos direitos, prevalece o direito à vida (…). Se eu precisar salvar uma vida e o único recurso for o sequestro, eu sequestro. Sequestro, vou na delegacia, confesso e vou falar: ‘Eu vou ficar com esta criança’.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)