O MPF apresentou ao TRF-2 manifestações em que se opõe aos habeas corpus de alvos da Operação Descontaminação que serão julgados amanhã, incluindo Michel Temer, Moreira Franco e o coronel João Baptista Lima Filho.

Para o Núcleo Criminal de Combate à Corrupção, ficaram demonstradas manobras para ocultar e destruir provas da materialidade dos crimes.

“É gravíssimo ter sido revelada uma espécie de contrainteligência responsável pela destruição de provas e rastros, além do monitoramento dos policiais responsáveis pela investigação”, argumentam os procuradores.

E mais:

“Em situações desse tipo, a liberação do acusado traz potencial risco de inviabilizar certas linhas investigatórias, a partir do momento em que lhe permite alertar seus pares e com eles criar estratégias para dificultar as apurações em curso. Devido à complexidade e tamanho, a investigação certamente ainda não chegou ao seu fim.”