O MPF em São Paulo ajuizou uma ação contra Paulo Preto e mais duas pessoas por atos de improbidade administrativa que causaram prejuízo de R$ 7,3 milhões aos cofres públicos.

Segundo os procuradores, o ex-diretor da Dersa comandou, entre 2009 e 2011, um esquema de desvio de verbas destinadas ao reassentamento de pessoas desalojadas por três grandes obras viárias em São Paulo — o Rodoanel Sul, a nova Marginal Tietê e o prolongamento da avenida Jacu Pêssego.

Na ação, a força-tarefa da Lava Jato do MPF em SP pede que Paulo Preto, o ex-chefe do Departamento de Assentamento da Dersa José Geraldo Casas Vilela e a funcionária Mércia Ferreira Gomes sejam condenados a ressarcir os prejuízos causados.

Os três alvos da ação de improbidade já foram condenados na esfera criminal. Paulo Preto e José Geraldo Vilela deverão cumprir 145 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado. Mércia Ferreira teve a pena reduzida, e sua condenação a 12 anos e 5 meses de prisão foi convertida em penas restritivas de direitos.