MP se articula para conter violência nos estádios
Enquanto torcedores desviam de bombas, gás de pimenta, brigas e assaltos para assistir a uma partida de futebol, como ocorreu dentro e fora do Maracanã na final da Copa Sul-Americana na quarta-feira, o Ministério Público se articula para conter a onda de violência que ameaça esvaziar os estádios, registra O Globo. "Recebemos da Polícia Militar um pedido de socorro. Porque...
Enquanto torcedores desviam de bombas, gás de pimenta, brigas e assaltos para assistir a uma partida de futebol, como ocorreu dentro e fora do Maracanã na final da Copa Sul-Americana na quarta-feira, o Ministério Público se articula para conter a onda de violência que ameaça esvaziar os estádios, registra O Globo.
“Recebemos da Polícia Militar um pedido de socorro. Porque a atuação da PM na repressão às organizadas estava sendo ridicularizada, desmoralizada”, disse ao jornal o promotor Rodrigo Terra, que, desde fevereiro, quando o botafoguense Diego dos Santos morreu perfurado por um espeto de churrasco, tenta envolver todos os órgãos no planejamento da segurança dos jogos.
Na ocasião, o MP entrou com pedido de torcida única em clássicos, mas, diante de forte resistência, a medida virou um Termo de Ajustamento de Conduta que obriga as tabelas das competições estaduais e nacionais (os jogos no Rio) a serem aprovadas previamente pela PM.
Inicialmente aprovada pelo Juizado do Torcedor, a ação da torcida única também esbarrou na 15º Câmara Cível, onde o desembargador Gilberto Clóvis de Farias Matos concedeu efeito suspensivo – o mesmo Matos que ainda vetou a interdição de São Januário e a liminar que obrigava a instalação de leitores biométricos nos estádios.
Segundo o jornal, a tecnologia, que permite identificar torcedores com ficha criminal, já é usada nos estádios de Grêmio e Inter, em Porto Alegre, e na Arena da Baixada, do Atlético-PR, em Curitiba, não havendo registro de grandes incidentes por lá desde setembro.
No Rio, porém, está parada na Justiça.
“A gente não consegue citar o Maracanã como réu porque não localizamos a concessionária. Não sabemos onde ela está fisicamente. O mandado já foi para três endereços e voltou”, contou Terra.
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