O procurador-geral de Justiça do Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, pediu ao ministro Alexandre de Moraes o bloqueio das contas bancárias e quebra de sigilo do produtor rural Maurides Parreira Pimenta, que se identifica como Didi Pimenta (foto). Ele é suspeito de organizar e financiar manifestações que sucederam o segundo turno das eleições.

Segundo o Ministério Público, circula nas redes sociais um vídeo em que o produtor relata ter sido procurado pelo pastor indígena Serere Xavante, preso na última segunda por determinação de Moraes. Na gravação, Didi Pimenta afirma ter auxiliado no transporte de indígena para o deslocamento a Brasília para participar dos atos antidemocráticos.

O MP também pede a quebra do sigilo bancário para identificar outros organizadores e financiadores dessas manifestações.

Serere Xavante foi detido por suposta prática de condutas ilícitas em “atos antidemocráticos”. Ele faz parte do grupo de indígenas bolsonaristas que pregam contra Moraes, por sua atuação como presidente do TSE, e questiona o resultado das eleições.