Ildeu da Cunha Pereira Sobrinho, conselheiro e ex-advogado do Cruzeiro, morreu na terça (25), aos 58 anos. Ele sofreu um infarto fulminante.

Em novembro de 2018 e de novo em junho de 2019, Ildeu foi preso pela Polícia Federal.

Na primeira ocasião, Ildeu foi alvo da Operação Capitu, desdobramento da Lava Jato feita em conjunto com a Receita Federal. A operação foi baseada na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. A mesma operação prendeu o então vice-governador de Minas, Antonio Andrade (MDB), o empresário Joesley Batista e outras 13 pessoas, além do próprio Ildeu.

A casa do prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), ex-ministro de Dilma, também foi alvo da Operação Capitu.

Em junho de 2019, Ildeu foi preso de novo, desta vez na Operação Escobar. Além de Ildeu, foram presos outro advogado e dois servidores da própria Polícia Federal, suspeitos de retirar documentos sigilosos do sistema da PF e vazar informações sobre as operações.

Dcumentos da Operação Capitu foram encontrados na casa de Andrea Neves, irmã de Aécio, em dezembro de 2018.

Ildeu também era investigado por desvio de recursos a partir do departamento jurídico do Cruzeiro. As informações são do G1 e do Globo Esporte.