Carlos Fernando dos Santos Lima, em sua coluna na Crusoé, avalia as chances de uma candidatura da terceira via, em particular a de Sergio Moro:

“É um nome forte, mas que une contra si tanto os radicais bolsonaristas, como boa parte da esquerda. Não seria de se espantar que em um eventual segundo turno contra Bolsonaro uma parcela significativa dos petistas votasse, envergonhados, mas firmes, no atual presidente. Além disso, Moro não é político efetivamente, tendo a sua curta passagem pelo Ministério da Justiça lhe trazido o gosto amargo da desilusão com a classe de políticos profissionais que realmente comanda o país. Falta a Moro – talvez seja ainda cedo para isso – assumir a sua posição como candidato, construindo uma base forte de apoio, hoje interessada em ajudá-lo, mas totalmente dispersa por ausência de comando. Talvez o ex-juiz não tenha apetência para esse passo e, neste ponto, posso dar meu testemunho de mais de 20 anos de convivência de que ele nunca demonstrou qualquer interesse em se tornar político.”

Os assinantes da Crusoé (assine, assine) podem ler aqui a coluna completa do ex-procurador da Lava Jato.