Moro defende revisão de lei contra terrorismo
Em pronunciamento no Plenário, nesta segunda-feira (9), o senador Sérgio Moro (União-PR) repudiou os ataques realizados pelo grupo terrorista Hamas contra Israel no último sábado (7). O parlamentar também criticou a reação do governo brasileiro em relação à guerra no Oriente Médio...
Em pronunciamento no Plenário, nesta segunda-feira (9), o senador Sérgio Moro (União-PR) repudiou os ataques realizados pelo grupo terrorista Hamas contra Israel no último sábado. O parlamentar também criticou à reação do governo brasileiro em relação a guerra no Oriente Médio.
Segundo o senador, apesar de ter condenado os atentados terroristas, o governo de Lula não definiu uma posição clara do país diante da comunidade internacional.
Moro sugeriu a revisão da Lei que trata do cumprimento de sanções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre atos de terrorismo. Segundo o parlamentar, essa revisão possibilitaria que o Brasil pudesse classificar grupos terroristas de forma independente, sem depender de determinações externas.
“Nós deveríamos atualizar nossa legislação, para que pudéssemos ter a possibilidade de uma definição de grupos terroristas internamente e a atuação condizente com essa identificação, para que nós possamos cooperar, de uma maneira mais efetiva, com a comunidade internacional contra a atuação desses grupos terroristas, seja aqui no Brasil, seja eventualmente no exterior“, enfatizou Moro.
Durante seu discurso, o senador destacou que o Hamas iniciou uma guerra sem aviso prévio, resultando em destruição e sofrimento. Para ele, não há explicação para a estratégia homicida adotada pelo grupo, que utiliza a população israelense como “moeda de troca” e submete os palestinos à sua ditadura.
“É importante fazer essa diferenciação, em não confundir o Hamas com a população palestina. O Hamas tomou a Faixa de Gaza e submete os mais de 2 milhões de palestinos, na prática, como sequestrados do seu arbítrio, da sua ditadura, mas também os expõe, por conta dos seus atos homicidas em Israel, à retaliação e a danos colaterais que devem decorrer dos esforços de Israel. É importante destacar que não é todo palestino que apoia o Hamas. Uma coisa é o povo palestino, outra coisa é o Hamas. O Hamas não é um povo, ele é apenas um grupo terrorista“, ressaltou o parlamentar.
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