Moraes argumentou que a expressão foi empregada como crítica às constatações inverídicas do presidente mostradas ao longo da propaganda.

Dentre os episódios apresentados, está o trecho de entrevista concedida ao fisiculturista Renato Cariani, no final de agosto, no qual Bolsonaro diz que “não existe” fome no Brasil.

“Considerada a adjetivação de ‘Pai da Mentira’, nada obstante o tom hostil e ácido de sua utilização, a análise do inteiro teor da propaganda, neste juízo de estrita delibação, revela que o emprego do termo guarda vinculação com as críticas às falas do candidato reproduzidas durante toda a publicidade e apontadas pela Coligação Representada como inverídicas, não se mostrando viável constatar, de plano, o intuito de transgredir a honra do candidato”, escreveu Moraes em sua decisão.

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