Alexandre de Moraes prorrogou, por mais 90 dias, o inquérito das fake news, que no ano passou censurou a Crusoé e O Antagonista, e também a investigação sobre os atos antidemocráticos.

“Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações e a proximidade do recesso, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do prazo final anterior (25 de dezembro), o presente inquérito”, despachou o ministro.

Neste ano, o plenário do Supremo validou o inquérito que apura a autoria de ofensas e ameaças aos ministros, aberto em março do ano passado, de ofício, por Dias Toffoli.

A investigação sobre a organização e financiamento de protestos contra o Supremo e o Congresso foi aberta em abril, a pedido da Procuradoria-Geral da República, depois que Jair Bolsonaro apareceu em frente ao Exército para discursar para apoiadores.

Durante o ano, os dois inquéritos miraram a militância bolsonarista.