O Palácio do Planalto pretende exonerar ainda nesta terça-feira, 12, ao menos quatro ministros que são senadores, no intuito de ampliar a margem de votação pela indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina de Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a votação em plenário estão marcadas para esta quarta-feira, 13.

Com isso, Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Renan Filho (Transportes) e Camilo Santana (Educação) vão reassumir seus mandatos de senadores para votar com o governo. Governistas mais otimistas acreditam que Dino deve ser aprovado com cerca de 60 votos em plenário.

Por outro lado, os mais conservadores avaliam que o atual ministro da Justiça vai receber cerca de 52 votos. Para ser aprovado, ele precisa de ao menos 41 votos em plenário. A sabatina de Dino vai ocorrer de forma simultânea com a de Paulo Gonet, indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

“O nome de Flávio Dino será aprovado e do doutor Gonet também. Com votação (Gonet), arrisco dizer, mais folgada. Mas o senador e ministro Dino, que espero que seja o futuro ministro do STF, com votação entre 48 a 52 votos”, disse o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).