Adilson Dallari, professor da PUC-SP e um dos maiores especialistas em direito administrativo do País, enviou a seguinte mensagem a O Antagonista:

“Vergonhosamente, o STF reconheceu que uns são mais iguais que os outros.

A jurisprudência que aceita prisão após decisão de segunda instância ainda não foi modificada, mas o STF está na beirinha de reeditar a Lei Fleury, que protegeu o torturador e assassino Sérgio Fleury. Só vai mudar o nome para Lei Lula.

Outros beneficiários, mais de 100 condenados, como Eduardo Cunha e Zé Dirceu, vão ficar na moita.

Ninguém ligou quando Lula e Dilma nomearam petistas de carteirinha para o STF. O resultado disso agora ficou patente. Ministros não são ingratos: vão retribuir o favor recebido. Não se esqueçam de que Celso de Mello foi nomeado por José Sarney, assim como Sepúlveda Pertence. Ou seja: advogado e juiz são compadres.”

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