Ministro da Defesa defende “fulanizar” militares citados por Mauro Cid
O ministro Múcio Monteiro defendeu a necessidade de identificar os oficiais das Forças Armadas para que se possam tomar “providências”...
O ministro da defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta sexta-feira (22), que será preciso “fulanizar” os militares citados pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (Pl), em sua delação à Polícia Federal. O ministro defendeu a necessidade de identificar os oficiais das Forças Armadas para que se possam tomar “providências”.
Ainda segundo o ministro, durante sua participação na transição entre os governos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, no fim de 2022, “ficou claro que muita gente não queria largar o poder“. Ao ser questionado sobre a declaração de que o ex-comandante da Marinha Almir Garnier tinha intenções golpistas, Múcio respondeu que “ele não o recebeu” durante todo o período da transição.
“Eu percebia. Os outros comandantes me receberam. A gente via, os jornais falavam. A gente percebia que muita gente não desejava largar o poder“, disse Múcio ao deixar o prédio do Ministério da Defesa, em Brasília.
Garnier foi citado na delação premiada do ex-ajudante de Bolsonaro Mauro Cid como alguém que teria se empolgado com planos de ruptura democrática. Segundo o relato de Cid, Bolsonaro se reuniu com integrantes da Marinha e do Exército após o segundo turno.
Nesses encontros, Bolsonaro falou sobre uma “minuta de golpe”, detalhada, que previa ilegalidades como afastamento de autoridades.
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