O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (14) que a pasta não conta com os imunizantes da Covaxin, que estão no centro das suspeitas sobre um esquema de corrupção no governo.

O contrato para a compra da vacina indiana foi firmado em fevereiro com a Precisa Medicamentos. O servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda denúnciou uma série de irregularidades, como o pagamento de US$ 45 milhões a uma offshore em Singapura. O caso está sendo investigado pela CPI da Covid.

Na Comissão de Seguridade Social da Câmara, Queiroga disse que a Diretoria de Integridade do ministério orientou que o contrato fosse suspenso.

“A vacina produzida pela Bharat Biotech, Covaxin, tem sido alvo de discussões. O Ministério da Saúde, através de sua Diretoria de Integridade, que é composta de integrandes da CGU e da nossa assessoria jurídica, orientou a suspensão desse contrato por questão de conveniência e oportunidade. Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial.”

Na semana passada, o Ministério da Saúde manteve os 20 milhões de doses da Covaxin em sua projeção. Uma nova estimativa de vacinas para o PNI deve ser divulgada hoje.